NÃO DEIXE A PORNOGRAFIA ILUDIR SUA VIDA SEXUAL.
PERGUNTAS & RESPOSTAS
Assistir pornografia é, aos olhos desta que vos fala, não só totalmente comum como absolutamente necessário. Afora que ninguém é de ferro, os filmes pornográficos são uma ponte efetiva para o sexo solitário que nos conduz ao indispensável autoconhecimento de nosso corpo, de nossos desejos e de nossa sexualidade.
Se ver um pornôzinho de vez em quando não faz mal a ninguém – é, inclusive, positivo – fazer disso um hábito pode ser o responsável por arruinar de vez a nossa vida sexual.
O direito de se conhecer, se explorar e se divertir – mas, de fato, substituir o sexo de trocas pelo sexo da solidão é um grande passo para que a pornografia deixe de ser saudável. Sem dramas, o vício em pornografia guarda por detrás de si muitas verdades para muitos inconfessáveis: é que se você prefere o sexo solitário, há algo de errado com o sexo de trocas (aquele com uma ou mais companhias). Se masturbar de vez em quando – com a ajuda do bom e velho redtube e afins – é, sim, saudável, mas fazer disso um hábito é no mínimo preocupante.
Isso porque, além do infortúnio de, viciados em pornografia, deixarem de lado o indispensável e prazeroso sexo real, correm o risco de viver um conto de fadas de putaria, caso não tomem cuidado: é que a indústria pornográfica está longe da realidade sexual das pessoas (especialmente das mulheres!) – e muitos homens não estão preparados pra isso.
Os filmes pornográficos convencionais são protagonizados, geralmente, por mulheres lindas e insaciáveis, que se entregam para o entregador de pizza, para o cara que limpa a piscina, pro frentista e pro amigo do namorado. Mulheres esculturais, gostosas ao extremo e sempre prontas para uma fantasia surreal e sem o menor envolvimento: ou seja, tudo o que você provavelmente não encontrará na vida real.
Por isso, mantenha-se sempre alerta para nõa cair no conto de fadas redtubianos, esperando por uma mulher maravilhosa que adore sexo anal ou por um categórico dominador que nos desperte múltiplos orgasmos; e o sexo real – aquele das descobertas, do cultivo do tesão e das concessões – vai ficando cada vez mais sem graça diante do mundo instigante que a indústria pornográfica apresenta.
Não há mal nenhum no pornô sagrado de cada dia, desde que entendamos que a vida real pede sexo real: com prazer sem limites, é claro, mas com pés no chão: cultivando o tesão, o envolvimento e a intimidade, que são o que fazem o sexo, de fato, gostoso para ambas as partes.
Clique no redtube quando tiver plena convicção que no sexo real não existe felizes para sempre.
FONTE: Flaviane Brandemberg
CHARNELBLOG-2016-
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