PRESSÃO ALTA NO ORGASMO FEMININO.
ARTIGOS
Vamos te contar alguns segredos que talvez você não saiba! Olha só:
Desde uma óptica masculina pode ser que não exista nada mais fascinante do que a perspectiva de que a sexualidade de uma mulher seja sempre um território sem explorar. O estudo dos Dres. Vincenzo e Giulia Puppo nos mostra que desde a perspectiva cientifica o orgasmo feminino parece ainda a viagem de Colombo para descobrir América ou a rota de Marco Polo caminho da China.
No estudo publicado na revista médica Clinical Anatomy Review com o titulo “Anatomy and physiology of the clítoris, vestibular bulbs and labia minora with a review of the female orgasm, and the prevention of female sexual dysfunction” os Dres. Puppo tentam desmascarar alguns conceitos e realizam novas propostas para designar partes da anatomia feminina. O estudo assegura que o clitóris interno não existe, é um órgão totalmente externo composto por glande, corpo e raízes e, por este motivo, deveria ser chamado de “pénis feminino”. Para os Dres não existe o Ponto G, nem o orgasmo vaginal e salientam que estes conceitos podem criar frustração nas mulheres ao não localizar ou conseguir atingir-los. Também não acreditam na área clitoris-uretro-vaginal, nem na ejaculação feminina, para eles a vagina não tem relação com o climax porque não tem nenhuma ligação com o clitóris que é a única área que produz prazer.
A maioria dos científicos concorda é que não da para demonstrar a existência do Ponto G,. O Dr. G. Amichai Kilchevsky, urólogo de la Yale School of Medicine, em New Haven, Connecticut, acredita que é provável que seja um sistema de estruturas vasculares com todo tipo de interações. Outros médicos discordam radicalmente com os resultados dos Puppo; G. Barry R. Komisaruk, professor de psicologia da Rutgers University, em New Jersey declarou que “Puppo é um ignorante ou descarta a evidência que mostra que aplicando certa pressão no clitóris, a vagina ou o cérvix ativam diferentes áreas do córtex sensorial. Os Puppo rejeitam teorias já admitidas sem estudos o provas para contradizer as anteriores” Para a Dra. Francisca Molero, sexóloga, ginecologista e diretora do Institut Clinic de Sexología de Barcelona o que existe é um complexo clitoris-uretro-vaginal que se ativa com a resposta sexual.
Eu, continuando com minha óptica masculina, peço desculpas caso que meu pouco conhecimento do corpo das mulheres possa ter defraudado alguém. No entanto, espero sejam indulgentes comigo, o fato é que seria muito injusto exigir-me conhecer o que nem os expertos conseguem esclarecer.
Se uma certeza eu tenho é que como homem não gostaria de trocar o nome de clitóris pelo de pênis feminino, falar de acariciar o pênis da namorada? Já pensou? Também não acredito que as mulheres gostem muito de bater papo sobre seu pênis.
Como praticante direi que o sexo foi bom quando o clima estava quente, a parceira era a certa e a cabeça sucumbia ao impulso. Deixar se levar é na maioria dos casos o componente principal para ter uma relação sexual satisfatória, quando na hora do vamos ver usamos a cabeça o orgasmo foge como se a razão fosse o lobo.
Enquanto os especialistas não nos explicam o que fazer o negocio é baixar a pressão, deixar se levar e desfrutar da vida.